A sinusite crônica ocorre quando há processo inflamatório na mucosa nasal e dos seios da face por um período superior a 12 semanas (3 meses).
Um estudo realizado na cidade de São Paulo revelou que cerca de 5,51% da população a partir de 12 anos de idade é acometido pela doença, acarretando ao longo do tempo diminuição da qualidade de vida, gastos com medicamentos e perdas de horas de trabalho.
Fatores ambientais como exposição à poeira e gases tóxicos, tabagismo, alergia a Aspirina e alterações anatômicas como desvio septais e concha média bolhosa podem estar associados à sinusite crônica. Outras patologias como Asma, Bronquiectasias e Fibrose Cística frequentemente são diagnosticados em conjunto.
Os pacientes geralmente relatam sintomas de obstrução nasal, secreção nasal amarelada/esverdeada, alteração do olfato (diminuição ou percepção de odor desagradável), pressão facial e dor facial. A presença de tosse seca, principalmente noturna, é bastante frequente e ocorre devido ao gotejamento posterior (para a garganta) das secreções nasais.
No quadro cônico há normalmente poucos sintomas e com intensidade leve. O quadro florido de sintomas e que traz grande desconforto ao paciente geralmente está relacionado às crises agudas.
O tratamento da sinusite crônica envolve um processo investigativo para localizar fatores desencadeantes do processo, além do uso de medicamentos tópicos e sistêmicos para o controle do quadro. Alguns pacientes, que são refratários ao tratamento clínico, tem indicação de realizar a cirurgia para sinusite, que hoje é realizada por videoendoscopia e é considerada minimamente invasiva.
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